quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Contribuição para a Crítica da Economia Política – Karl Marx

Contribuição à Crítica da Economia Política (em alemão: Kritik der Politischen Ökonomie) (1859) foi o livro de Marx anterior a O Capital (1867). Marx escreveu no prefácio da primeira edição de O Capital que a longa pausa foi devida a uma longa enfermidade.
O livro trouxe apenas dois capítulos: A mercadoria e A moeda. O plano inicial era fazer uma série: os livros seguintes abordariam o capital, propriedade fundiária, trabalho assalariado, Estado, comércio exterior e mercado mundial. Anos depois essa série foi abandonada, foi procurada uma outra editora e assim nasceu a nova série O Capital de 4 livros (sendo o último as Teorias da Mais-Valia) que incorporou os temas do plano inicial e colocou Crítica da Economia Política como subtítulo.(...) https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%A3o_para_a_Cr%C3%ADtica_da_Economia_Pol%C3%ADtica



http://lelivros.today/book/download-contribuicao-para-a-critica-da-economia-politica-karl-marx-em-epub-mobi-e-pdf/

Jorge Grespan | A crítica da economia política em Marx | IV Curso Livre Marx-Engels

TV Boitempo

https://www.youtube.com/watch?v=5Xp3UFM3nPc

 


Publicado em 2 de set de 2014
Nesta aula a questão central é novamente Marx e a crítica da economia política, recorrendo desta vez principalmente a "O capital", de Marx. Compreender a arquitetônica obra de Marx nos seus três níveis, produção, circulação e consumo, bem como as relações internas dos conceitos em cada um, é o objetivo da aula em questão.

◫ "O capital", de Karl Marx (1867): http://bit.ly/1tep0m7

► Baixe a apostila do IV Curso Livre Marx-Engels aqui: http://bit.ly/1zXE4Xg

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Introdução à Contribuição para a Crítica da Economia Política


Karl Marx


1859

https://www.marxists.org/portugues/marx/1859/contcriteconpoli/introducao.htm

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%A3o_para_a_Cr%C3%ADtica_da_Economia_Pol%C3%ADtica

Conteúdo

Há pequenas diferenças entre este livro e a primeira seção de O Capital: "Mercadoria e Dinheiro" que condensou o conteúdo de Contribuição à Crítica da Economia Política.[1]
Marx começa falando da diferença entre valor-de-uso e valor-de-troca, enquanto que O Capital começa a partir da diferença entre valor-de-uso e valor (na verdade o valor-trabalho), para depois comentar do valor-de-troca.
Trata-se de diferença de ordem na hora de expor: em Contribição, a mercadoria tem valor-de-uso, e quando é trocada por outras mercadorias (ou dinheiro), então está dentro de relações de troca consequentemente relações sociais. E dentro da sociedade as pessoas trabalham, e assim nasce o valor (valor-trabalho) que é mais importante que o valor-de-uso e valor-de-troca.
Isso porque valor-de-uso é determinado pela utilidade, e isso depende de quem fará o uso: para aquela pessoa apenas aquela mercadoria tem aquela utilidade, e portanto é insubstituível e único, dificultando comparação com demais mercadorias.
Por outro lado, valor-de-troca oscila a todo momento no comércio, dependendo de oferta e procura, de justeza ou barganha entre comerciantes e consumidores. Mas dessa forma, se um vendedor de ferramentas vende caro, o comprador compra caro as ferramentas e com elas produz sua engenhoca, que também ficará mais caro por conta das ferramentas caras que comprou, e assim quem comprar a engenhoca também revenderá mais caro seu produto ou serviço, de forma que o aumento de preços mais cedo ou mais tarde atinge aquele que inicialmente aumentou o preço das ferramentas. Sendo assim, o valor-de-troca é volátil demais.
Para constatar o preço mínimo para começar a venda, ou, depois de muitas vendas e compras, constatar que existe uma média em torno da qual oscilam os preços, é necessário então um valor que não varie apesar dos preços nominais aumentarem ou abaixarem nas trocas, mas que também não seja tão único e difícil de comparar como o valor-de-uso.
Fisiocratas falaram do valor que veio da natureza e portanto as mercadorias valem mais ou menos dependendo do quão próximos ou afastados da natureza. Já Adam Smith e David Ricardo falaram do valor que veio do trabalho, o que é mais apropriado para o capitalismo, e explica a geração de valor mesmo dentro de indústrias que desde a matéria-prima lidam com elementos bastante afastados da natureza. Eis antão o valor-trabalho, ou simplesmente valor, tal como chama Marx.
Possivelmente, foi para ressaltar a importância do valor que em O Capital começou com a diferença entre valor-de-uso e valor: o valor-de-uso de refere à satisfação de necessidades "do estômago ou da fantasia" (1ª página de O Capital), mas a sua substância está no valor, pois se excluindo o valor-de-uso da mercadoria, o que sobra é uma "gelatina de trabalho" (O Capital traduzido pela equipe de Paul Singer) ou uma "objetividade impalpável, a massa pura e simples do trabalho humano" (O Capital traduzido por Reginaldo Sant'anna) e uma forma desse valor se manifestar é pelo valor-de-troca.
Curiosamente, Compendio de O Capital de Carlo Cafiero, que é um resumo escrito para ser mais fácil de compreender começa a partir de valor-de-uso e valor-de-troca, tal como em Contribuição.

Curiosidades

Foi lançado no mesmo ano do famoso livro de Darwin, A Origem das Espécies. O livro 2 de O Capital (1885) ia ter uma dedicatória a Darwin, mas como este recusou, foi dedicado a esposa de Marx. Mas Engels no discurso diante da sepultura de Marx disse: "Assim como Darwin descobriu a lei do desenvolvimento da natureza orgânica, Marx descobriu a lei do desenvolvimento da história humana"

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https://www.expressaopopular.com.br/livros/expressao-popular/contribuicao-critica-da-economia-politica

Na Contribuição à crítica da Economia Política Marx estuda a mercadoria e o dinheiro ou a circulação simples, desenvolvendo de modo sistemático e completo sua teoria do valor e sua teoria monetária. É uma das fontes mais importantes – a outra é O capital – para o estudo do seu pensamento econômico. A ampla bibliografia estudada por Marx mostra muito bem quais sãos as proporções de sua ligação com a Escola Clássica da economia. Verifica-se que principalmente aquela velha representação de Marx como um simples prolongamento de Ricardo não tem nenhuma consistência. Devemos considerar que Marx recebeu a herança que a economia política poderia dar-lhe no século 19, após uma longa evolução que começa no mercantilismo e culmina nos trabalhos de Adam Smith e de toda a Escola Clássica. Esta também era um produto direto da época que mais o interessava, motivo por que eu maior atenção aos seus representantes, à sua crítica e ao seu desenvolvimento.
O estudo que Marx faz sobre o desenvolvimento dialético das formas do valor n’O capital, que vai da forma simples à forma dinheiro, é muito mais amplo e mais satisfatório que o da Contribuição. No entanto, no que se refere às categorias relativas ao trabalho (trabalho abstrato, útil, privado e social) e à sua relação com o valor, com o valor de uso e com a riqueza, o da Contribuição é mais aprofundado. É a teoria do valor (a teoria do capital e da mais-valia, da exploração e do fetichismo, da desmaterialização da riqueza capitalista da teoria da tendência decrescente da taxa de lucro) que nos permite entender a economia capitalista em suas determinações mais gerais: que a contradição principal da atual fase capitalista é a que existe entre a produção e a apropriação da maisvalia, do excedente econômico em valor; que a atual expansão do capital especulativo e parasitário é a manifestação e o agravamento dessa contradição; que essa fase capitalista sobrevive sobre a base da intensificação da exploração do trabalho. A teoria do valor de Marx permite entender que essa fase capitalista não é eterna e que não poderá sobreviver por muito tempo mais.
No “Prefácio”, Marx apresenta, de um ponto de vista abstrato, sua concepção sobre o desenvolvimento histórico, a concepção dialética e materialista sobre a história da humanidade.


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