quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

homem - máquina


o porteiro do prédio lia Nietzsche quando novo era desenhista técnico mas os autocads da vida o fizeram porteiro no frio sofria muito preferia o verão logo logo os supermercados terão muito menos pessoas trabalhando nos caixas microchips nos produtos serão detectados na hora do pagamento olhos androides já nem podem mais ser vistos não sabemos quem está em nossas listas das mídias sociais e não sabemos o que virá depois deste abestalhamento smartphônico.

as ferramentas as máquinas como por exemplo aquelas que possibilitam um tetraplégico andar em exercícios de fisioterapia aquelas mesmas que o ministério da saúde no brasil não disponibiliza além de são paulo e rio....máquinas que aumentam nossa comunicação mas que deixam milhões excluidos analfabetos digitais.

novas tecnologias genéticas fontes da juventude fontes de saúde sempre para tão poucos assim como sempre foram o ouro as pedras preciosas as iguarias e as máquinas de últimas gerações.

as grandes máquinas sempre foram para poucos  Da Vinci quis cooperar com a rapidez do trabalho manual projetando máquinas o que diria do que tem ocorrido nos últimos tempos? a máquina excluindo o homem do trabalho e lhe tirando seu meio de sobrevivência ou fazendo - o cada vez mais escravo de um sistema massificante que como sabemos faz tempo trata pessoas como números apenas.

o que será dos  workaholics ? 
como será nosso futuro? talvez só aqueles que não se deixarem sucumbir sobreviverão, assim como sempre parece ocorrer.

nadia gal stabile - 04 12 2014

















 

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