quinta-feira, 28 de maio de 2009

CIÊNCIA E IGREJA

Anjos e acelerador de partículas
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/catedra
Glória Kreinz
O ano da França no Brasil promete ser uma mostra de novidades e de interação. Há espaço nesta mostra para os Audiovisuais científicos, o que satisfaz bastante. De qualquer forma, com o filme Anjos e Demônios em cartaz, a língua francesa recebe um destaque especial. O filme é baseado no livro de Dan Brown, e para nós interessa o fato do acelerador de partículas estar em destaque. O filme começa com ele.Há descrição de seus interiores.
Segundo o crítico Ronaldo D’Arcadia o filme mostra a coragem do diretor Ron Howard ao adaptar este sucesso de literatura pop. “Depois do polêmico ‘O Código Da Vinci’, obras anteriores de Brown vieram à tona, entre elas ‘Anjos e Demônios’. Com uma turma de seguidores jovens - que tiveram o escritor como o primeiro autor lido na vida -, ele alcançou um sucesso febril e a adaptação de sua obra para os cinemas era inevitável. E foi o que aconteceu em 2006 com o já citado “O Código Da Vinci”, mas o resultado decepcionou. Porém, Ron Howard, que dirigiu este primeiro longa, não desanimou e retomou as aventuras de Robert Langdon, dessa vez com um pulso mais firme na direção.
“A trama é muito interessante e aborda de forma bastante didática – como é costume de Brown - todo o ritual da Igreja Católica mediante a morte do Santo Papa e esmiúça o conclave, reunião realizada para decidir quem será o substituto do chefe maior da igreja. Paralelamente, cientistas concretizam algo espetacular e criam a antimatéria. Em outras palavras, se tornam criadores da vida, algo que bate de frente com todos os princípios da religião católica. O problema começa quando esta antimatéria é roubada e os “preferetti” (os preferidos para o cargo de Papa) são sequestrados.”
Há toda uma seqüência de fatos até o final, mas como dissemos o fenômeno de o acelerador de partículas estar em destaque é o que mais nos interessa. De certa forma o acelerador e a antimatéria produzida por ele é o centro da ação. E como fazemos dele um símbolo da ciência no século XXI, e da pretensão dos homens o filme vale por isto.

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