domingo, 31 de maio de 2009

você parece um cara deslinkado!!!....

beijinhos linkados!!???
hora sei lá!!
use sua imaginação!
beijinhos grudados...!!!???
juntos com alguma outra coisa!...
talvez como mergulhadores no fundo do mar!...
tentando descobrir...
marmisterioso
marmilfacetas
marprofundo
marsegredos
marlinkado
vidamarlinkados
beijosbocaslinkadas
beijosalmaslinkadas
marblogado
bijoblogado
amigoslinkados
modolinkados
almasblogadas
beijos linkados

foi esse beijo que você escolheu...

Nadia Stabile - 31/05/09

qual vai querer?

mando-te beijinhos!

observadores e observados...!
e podem ser relembrados,
guardados,empacotados , amarrados,
largados, enfeitados...destroçados,
picotados, embaralhados, caóticos,
linkados infinitamente
ou só marcados com baton!...

você pode escolher!!
Qual vai querer?

nada lineares

pensar, viver
amar,mergulhar...

nada lineares

como hipertextos
ações fractais
caóticas

levam-nos
a plenitude
das descobertas

Nadia Stabile - 31/05/09

EPITÁFIO

Deixo aos marinheiros de segunda, terceira,
quarta, quinta, sexta.....viagens,
um recado : "observem sempre
os marinheiros de primeira viagem.
Relembrem o que fizeram em suas primeiras,
segundas, terceiras, quartas,quintas...
...sétimas, oitavas,nonas,décimas...viagens!"

Nadia Stabile - 31/05/09

Domingo marca o Dia mundial contra o fumo

Você está em: Hotnews

Mais de 10 mil pessoas morrem por dia devido ao consumo de tabaco

Dia 31 de Maio marca o Dia Mundial contra o Fumo. E a Organização Mundial de Saúde aproveita para alertar a população sobre os males do tabagismo, que é considerado a principal casa de morte evitável em todo mundo. São mais de 4,9 milhões de óbitos por ano, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia.

Entre as principais doenças causadas pelo tabaco, a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é a que mais vem preocupando os médicos. O problema causa obstrução do fluxo aéreo e dificulta a respiração. De acordo com a professora de fisioterapia da UNINOVE, Adriana Marques Battagin, cerca de 90% dos casos da doença estão relacionados ao cigarro. Um fumante que consome dois maços por dia tem risco de 4 a5 vezes maior para desenvolver DPOC, comparado aos não fumantes , diz.

Outro ponto abordado na campanha deste ano é o contato passivo de crianças e adolescentes com o tabaco. A proximidade também traz prejuízos para o organismo dessas pessoas,q eu ainda são mais sensíveis (já que não estão habituadas a inspirar os componentes tóxicos do cigarro). Fumar, além de ser um hábito desagradável, causa impotência, aumenta o risco de câncer e de doenças cardíacas, entre outros males", alerta o oncologista Murilo Buso, do Centro de Câncer de Brasília.

Serviço
Palestra e orientação para fumantes que desejam largar o vício
Local: Campus Memorial da UNINOVE (Av. Adolfo Pinto, 109, em frente à estação Barra Funda, São Paulo)
Triagem para atendimento: É preciso agendar pelo tel. 3665-9072
Quando: toda quarta, às 18h30

Dueto: Oswaldo Begiato e Vania Gondim (clique aqui)

http://vaniagondim.blogspot.com/




(clique na imagem para ampliar)

sábado, 30 de maio de 2009

Ópera dos interior - POEMA DE Jaak Bosmans - EDIÇÃO DO VÍDEO DE VANIA GONDIM



Poema de Jaak Bosmans
Edição: Vania Gondim
Fotos: Internet
Música: Forró do Zé do CD Zé Côco do Riachão
maio/2009

AUGUSTO BOAL E UMA LIÇÃO DE ARTE E POLÍTICA

Por Alexander Englander
5 de Novembro de 2007

Hoje tive o grande prazer de assistir a uma palestra de Augusto Boal e do rubro-negro e pentacampeão - como eu - Arthur Poerner no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. O assunto da noite era “Arte engajada ou solidária limita a expressão artística?” e ambos os palestrantes levantaram questões muito instigantes sobre os CPCs e as importantes conquistas contemporâneas – sim, há arte além da pós-modernidade! Vou relatar somente um momento desse rico debate, justamente seu ato final, quando tomei coragem e perguntei ao Boal algo que me interpelo há algum tempo e serve tanto para a estética quanto para a política:
-Como chegar aos populares com uma proposta de arte que não seja impositiva, com excesso de valores da vanguarda de esquerda, constituindo uma arte que seja de fato uma livre expressão popular, mas também combativa, visto que criada por pessoas provenientes de classes e grupos sociais "oprimidos"?

Boal citou uma experiência sua na época dos CPCs - instituição considerada muito importante e celebrada por ele, mas que também, após uma autocrítica, revelou elementos autoritários e excesso de dirigismo imposto pela cúpula da UNE. No caso lembrado, no ruir da década de sessenta, Boal apresentava uma peça no nordeste brasileiro junto às Ligas Camponesas. Ele não lembrou o nome da montagem, mas retomou a repercussão de uma cena, que seria uns dos pretextos para futuras mudanças de concepções estético-políticas do Teatro do Oprimido em relação aos CPCs. Neste ato Boal e os demais atores seguravam imponentes fuzis coloridos convocando o público camponês à lutar. Ao fim da peça um camponês emocionado lhe perguntou:
-Vocês são sinceros né?
Boal respondeu sem pestanejar que “sim”. Ao que o camponês lhe faz um surpreendente convite:
-Então pega esses fuzis de vocês e vem nos ajudar porque o coronel invadiu as nossas terra!
Perplexo o então jovem teatrólogo busca uma modo resolver a situação do melhor modo possível:
-Mas isso é um mal entendido! Nossos fuzis não atiram!
-Como não atiram?? Mas fuzil que não atira há de servi para que?
Na palestra Boal pausa para reflexão - "naquela época (dos CPCs) a gente tinha uma questão com a mensagem, as vezes viam a peça, falavam que ela não estava tão boa..., mas aí perguntavam logo qual era a mensagem?! Se o conteúdo revolucionário fosse bom todo mundo ficava feliz!” - E retorna a sua estória:
-Nossos fuzis servem para estimular! Quando nós gritamos para o público "Vamos à luta!" nossa função é estimular a ação popular!
-Ahhh..., mas vocês são sinceros mesmo né?
-Sim, nós somos...
-Então vamos lá com a gente porque a gente tem fuzil para todo mundo!

Cada vez mais perplexo com a situação, Boal tem serenidade suficiente para manter sua sinceridade no momento em que todas as contradições entre a vanguarda socialista, branca, culta e de classe média urbana e os militantes camponeses, mulatos, negros e mamelucos, sem estudo, pobres posseiros em conflito pela posse da terra com violentos coronéis, vinham à tona em uma simples conversa, em que a até pouco tempo invisível fronteira entre arte e política aparecia agora de modo brusco e constrangedor para ambos os lados...
-Não, não, o senhor não está entendendo, nós somos artistas, não pegamos em armas...
O palestrante não contou se a conversa terminou por aí, disse apenas que o camponês seguiu com seus companheiros para o enfrentamento e que a comitiva de atores do Teatro de Arena embarcou em um avião e voltou para São Paulo.
De volta a 2007 e a palestra no IFCS Boal reflete: "era isso, nós instigávamos os outros a fazer o que nós não tínhamos coragem de fazer. Eu, o branco, o homem, o urbano ensinava ao negro, à mulher e ao camponês como se libertar de suas opressões..., realmente tinha um certo autoritarismo nestas práticas". Sem querem diminuir a grandeza de Boal e dos seus companheiros de Teatro de Arena, até hoje ainda parece haver uma certa dificuldade de assumir certas identidades que estavam esquecidas naquele especial momento de mobilização das esquerdas no Brasil, faltou lembrar que os atores eram também membros da classe média querendo levar consciência de classe revolucionária aos trabalhadores do campo.

Questões como as que surgiram neste caso levaram nosso teatrólogo a reformular alguns pressupostos colocados pelos CPCs e constituir uma nova política para sua arte. "No Teatro do Oprimido nós não incentivamos ninguém a fazer nada do que nós também não possamos fazer", disse o franco Boal. Hoje Teatro do Oprimido não quer somente fomentar a reflexão crítica nos públicos populares por onde se apresenta - escolas públicas do Rio de Janeiro, da Baixada Fluminense e também em diversos presídios -, a Cia. pretende que os próprios populares façam a sua arte. Não se trata mais de levar uma cultura que se quer revolucionária as classes e grupos sociais oprimidos e sim ensinar os meios para que estes expressem livremente a sua arte e a sua cultura, seja revolucionária ou não. O próprio desenvolvimento da sensibilidade estética cria um novo universo de percepções sociais que serão a chave para novas reivindicações e lutas políticas. A própria educação estética é uma política e o estímulo à criação de uma "arte popular" feita de fato pelo povo é a maior revolução que a vanguarda artística pode fazer.

Saí da palestra com olhos brilhando, cheio de ideias e questionamentos “mis”, além dos telefones de contato de Arthur Poerner e do Teatro do Oprimido. Quero convidá-los para palestra especificamente voltada ao movimento estudantil, junto com outro eminente frequentador da livraria-café do IFCS, Eduardo Coutinho. A geração de sessenta ainda tem muito a ensinar à nossa juventude. Olhando para a realidade contemporânea da UNE e da CONLUTE enxergamos o vazio da ausência de ações populares destas entidades. Só nos resta então confessar, humildemente, Eles são muito mais atuais do que nós!

Postado por Alexander Englander
FONTE : http://ventamente.blogspot.com/2007/11/augusto-boal-e-uma-lio-de-arte-e.html.

"PÉ NA ESTRADA" (1957)- JACK KEROUAC (manifesto da geração beat)


...falar de Jack Kerouac, para mim um dos maiores e mais sensíveis escritores de seu tempo. Vou falar de revolução cultural. Revolução! Uma revolução cultural que ficou conhecida como a Geração Beat.
Em 1957, Jack Kerouac publicava On The Road e iniciava uma revolução cultural nos Estados Unidos. Este livro tornou-se o manifesto da geração beat, que rompia com o compromisso do american Way of life e pregava a busca de experiências autênticas, um compromisso selvagem e espontâneo com a vida até seus mais perigosos limites. Diante de uma sociedade que aniquilava o indivíduo, os beatniks queriam uma consciência nova, libertada de padrões, escolhiam a marginalidade. (Trecho O Autor e sua Obra)

Não queriam continuar numa sociedade morna, desprovida de vida, de ação e liberdade de pensar e viver.

Apesar das experiências com o êxtase através das drogas, na minha opinião é apenas um detalhe dada a importância desta revolução, a geração beat marcou nova era no mundo cultural. O homem tem direitos de indivíduo e o mais sagrado é, possivelmente o de mudar o Status Quo. Perceber que pode repensar as coisas e, diga-se de passagem, estamos falando de uma revolução artística - Literatura essencialmente…

Por intermédio de Burroughs, Kerouac tomou contato com escritores como Kafka, Céline, Spengler e Wilhelm Reich. Os três amigos passaram a conviver com as barras pesadas do Times Square.

Descendente de uma família de franco-canadenses, Jack Kerouac recebeu uma educação católica e graças às suas aptidões de atleta foi estudar na Universidade de Colúmbia. Lá no Campus, conheceu Allen Ginsberg, também estudante e William Burroughs, formado em Harvard. Os três iriam se tornar os principais representantes da geração beat.

Em 1947 Kerouac resolveu sair viajando pelo mundo e pegou a estrada. Associou-se com vagabundos, caroneiros, e bebeu muito por aí. Terminou o On The Road em 1951. Seu estilo é notável e inconfundível, com suas longas frases, onde descartava o uso da pontuação.

Mas sempre foi um individualista. Terminou dividindo um apartamento com sua mãe, onde pintava quadros com Cristos tristes, ficava horas a fio diante da televisão. Ou seja, era, no fundo um espírito conservador e não entendia como influenciara pessoas como Allen Ginsberg (poeta)!

Considerado um rebelde existencial, quedou-se ao budismo mas foi sempre um inadaptado ao mundo em que vivemos.

Escreveu vários romances, como “O Subterrâneo”, Desolate Angels”, “The town and the city”, entre outros.

Se alguém estiver se perguntando o que a geração beatnik tem a ver com os dias de hoje, eu poderia responder, de pronto, que tudo que somos e fomos depois desta revolução, tem a ver com a abertura literária no campo das experiências, da pós modernidade, da noção de liberdade de pensamento e principalmente, tem a ver com a felicidade de fazermos parte de uma cadeia de pensadores e escritores que nos deixaram um legado inestimável.

Esse texto foi postado por Daisy Carvalho
FONTE : http://www.lendo.org/on-the-road-jack-kerouac-pe-na-estrada/.

O LOBO DA ESTEPE - "Só para loucos" - Herman Hesse - FRAGMENTO DO LIVRO













Este é um trecho do romance O Lobo da Estepe, de Herman Hesse.(gentileza da Editora Record que autorizou sua reprodução em nossas páginas.)
*do site : http://www.rubedo.psc.br/Artlivro/lbestepe.htm.


Era uma vez um certo Harry, chamado o Lobo da Estepe. Andava sobre duas pernas, usava roupas e era um homem, mas não obstante era também um lobo das estepes. Havia aprendido uma boa parte de tudo quanto as pessoas de bom entendimento podem aprender, e era bastante ponderado. O que não havia aprendido, entretanto, era o seguinte: estar contente consigo e com sua própria vida. Era incapaz disso, daí ser um homem descontente. Isso provinha, decerto, do fato de que, no fundo de seu coração, sabia sempre (ou julgava saber) que não era realmente um homem e sim um lobo das estepes. As pessoas argutas poderão discutir a propósito de ser ele realmente um lobo, de ter sido transformado, talvez antes de seu nascimento, de lobo em ser humano, ou de ter nascido homem, porém dotado de alma de lobo ou por ela dominado; ou, finalmente, indagar se essa crença de que ele era um lobo não passava de um produto de sua imaginação ou de um estado patológico. É inadmissível, por exemplo, que, em sua infância, fosse rebelde, desobediente e anárquico, o que teria levado seus educadores a tentar combater a fera que havia nele, dando ensejo assim a que se formasse em sua imaginação a idéia e a crença de que era, realmente, um animal selvagem, coberto apenas com um tênue verniz de civilização. A esse propósito poder-se-iam tecer longas considerações e até mesmo escrever livros; mas isso de nada valeria ao Lobo da Estepe, pois para ele era indiferente saber se o lobo se havia introduzido nele por encantamento, à força de pancada ou se era apenas uma fantasia de seu espírito. O que os outros pudessem pensar a este respeito ou até mesmo o que ele próprio pudesse pensar, em nada o afetaria, nem conseguiria afetar o lobo que morava em seu interior.

O Lobo da Estepe tinha, portanto, duas naturezas, uma de homem e outra de lobo; tal era seu destino, e nem por isso tão singular e raro. Deve haver muitos homens que tenham em si muito de cão ou de raposa, de peixe ou de serpente sem que com isso experimentem maiores dificuldades. Em tais casos, o homem e o peixe ou o homem e a raposa convivem normalmente e nenhum causa ao outro qualquer dano; ao contrário, um ajuda ao outro, e muito homem há que levou essa condição a tais extremos a ponto de dever sua felicidade mais à raposa ou ao macaco que nele havia, do que ao próprio homem. Tais fatos são bastante conhecidos. No caso de Harry, entretanto, o caso diferia: nele o homem e o lobo não caminhavam juntos, mas apenas permaneciam em contínua e mortal inimizade e um vivia apenas para causar dano ao outro, e quando há dois inimigos mortais num mesmo sangue e na mesma alma, então a vida é uma desgraça. Bem, cada qual tem seu fado, e nenhum deles é leve.(...)

LEIA MAIS EM : http://www.rubedo.psc.br/Artlivro/lbestepe.htm.

Dom Quixote de La Mancha - A batalha dos moinhos de vento (RESUMO)
















Dom Quixote e Sancho Pança chegaram
a um local onde havia trinta ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote
disse a Sancho Pança que havia dezenas de míseros gigantes
que ele ia combater. Sancho pediu para Dom Quixote observar melhor,
pois não eram gigantes e simplesmente moinhos de vento. Dom Quixote
aproximou dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia
de Toboso, á qual dedicava sua aventura , arremeteu, de lança
em riste, contra o primeiro moinho. O vento ficou mais forte e lançou
o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas
moinhos. Dom Quixote, respondeu que era Frestão, quem tinha transformado
os gigantes em moinhos. Análise do trecho Através deste
breve relato da Batalha dos Moinhos de Vento, podemos ver com clareza
a loucura de Dom Quixote. Naquele momento, podemos observar, Sancho
Pança comportar-se com as mesmas idéias de nossa sociedade
quando defronta-se com algo fora dos padrões, fora do cotidiano,
fora da normalidade petrificada que ela mesma impõem. E com mesma
atitude, demostrando, apontando, avisando, porém nada fazendo
mediante o fato. Dom Quixote não tinha consciência do que
fazia. Ele havia se aprofundado tanto naquele mundo irreal que começou
a ver coisas logo após o choque com os moinhos ele percebe com
clareza que os gigantes de fato eram moinhos, porém sua imaginação
o faz achar que algum mago o hipnotizou, fazendo ele ver nos moinhos
os gigantes. Sempre havia uma forma da realidade transformar-se em irrealidade.
A batalha contra o “exército de ovelhas” Neste capítulo
do livro, é relatado uma das aventuras de Dom Quixote, o encontro
com dois rebanhos de ovelhas. O cavaleiro, com todo o seu sonho, criou
paisagens, personagens que não existiam, atribuindo-lhes armas,
coroas, escudos que na verdade não existiam, eram somente animais.
Foi então que o “herói” avançou em direção
aos rebanhos e, como sempre foi surrado pelos pastores e pelas próprias
ovelhas. Trecho Como continuidade da sua loucura, o fidalgo é
capaz de imaginar em um campo, que está cheio de ovelhas, dois
grandes exércitos, com seus generais e cavalos, guerreando. Aqui,
Sancho Pança, também reprime o nobre homem, repetindo
atitudes de nossa sociedade. Ele faz um papel de “acredite se quiser”,
concordando com os sonhos de seu amo apenas para satsifazê-lo,
ou seja, se não podia controlá-lo, juntava-se a ele. Sancho
Pança conquista suas ilhas prometidas Desacreditado em receber
sua ilha, Sancho Pança ganhou-a com muito orgulho. Pelo fato
de acreditar e acompanhar um cavaleiro, tinha muito prestígio
na sociedade. Sancho Pança realizou resolveu vários problemas
durante seu curto encontro com o poder, mas a população,
que estava apenas fazendo uma brincadeira com o escudeiro, afetou os
sentimentos do “governador”, fazendo-o abdicar ao cargo e
voltar a sua vida antiga. Análise do trecho Nesta passagem do
livro, analisamos como a sociedade, representada por Sancho Pança,
é frágil. Ao acreditar estar recebendo os reinos prometidos
por “nosso herói”, o fiel escudeiro rende-se à
fantasia de Dom Quixote, movido pela ganância e pelo poder. Em
contra partida, sua análise mais crítica do fato demonstra
a atitude de debocho e desprezo dos habitantes da ilha, pouco se importando
com o estado do ajudante e do próprio cavaleiro. Não refletiram
se Dom Quixote tinha algum problema mental ou se precisava de ajuda.
Ao contrário, invés de ajudá-lo, contribuíram
para a sua ridicularização. Finalizando, o livro de Miguel
de Cervantes retoma a história do povo espanhol e do Europa,
retratando as aventuras dos inúmeras cavaleiros, sendo por isso
considerado a última novela de cavalaria. Critica também
as atitudes da sociedade e como alguns componentes desta alertaram para
o problema de Dom Quixote e se esforçaram para o problema para
tentar solucioná-lo. Causas do surgimento de Dom Quixote: Perda
da riqueza - Dom Quixote era um fidalgo, filho de pais ricos. No entanto,
durante sua vida, ele vai perdendo sua riqueza, pagando dívidas
e comprando livros. Por isso, mergulha na literatura em busca da solução
desta dificuldade, até demais. Mudança em sua vida - Além
de perder sua riqueza, Dom Quixote, ao nosso ver, começa a agir
como um cavaleiro em busca de uma mudança, uma nova vida. Ele
já tinha uma idade relativamente avançada e vivia muito
só. Por isso deixa-se levar por imaginação e passa
a viver num mundo ilusório, fantasioso. Conseqüências
da “loucura” de Dom Quixote Lesão às pessoas
- Ao agir como Dom Quixote, o cavaleiro não distinguia as pessoas
com quem encontrava, prejudicando algumas e, consequentemente, auxiliando
outras, física e financeiramente. Perda da história -
Quando os amigos de Dom Quixote descobrem a causa de sua “insanidade”,
decidem por acabar de vez com ela, queimando todas as suas novelas de
cavalaria. Por outro lado, ao agir desta forma, a sociedade comprova
seu poder, eliminando algo que possa causar mais problemas futuros,
que possa incomodá-la. Morte do personagem - Dom Quixote, inconsciente
de seus atos, não percebe o desgaste de seu corpo e, infelizmente,
como ele próprio afirma, só retorna à realidade
quando já está nos momentos finais de sua vida. Morre
arrependido, mas em paz por tê-la feito a tempo.

Bibliografia
Dom Quixote de La Mancha por Miguel de Cervantes
FONTE : http://pt.shvoong.com/f/books/185947-dom-quixote-la-mancha/

*IMAGEM : Don Quixote and Sancho Panza
c. 1850
Black crayon and wash
16 x 22 cm
The Metropolitan Museum of Art. New York

Daumier, Honoré Victorin
(1808-1879)

CONTAGIE-SE!!!! (AMIGA MARIA LÚCIA FINAMOR ENVIA)


Gentileza Gera Gentileza

Gentileza Gera Gentileza é uma ação social, criada para espalhar as mensagens de amor e paz deixadas originalmente por José Datrino, o Profeta Gentileza.

Resgatada por empresários cariocas, a iniciativa quer também trazer de volta valores esquecidos como a solidariedade e o respeito ao próximo, incentivando a adoção de pequenos atos de gentileza, ao alcance de todos nós. A idéia é que, estes pequenos atos, se praticados no dia a dia, por uma grande quantidade de pessoas, tenham um efeito multiplicador fantástico e possam melhorar a vida de todos nós.

Navegue, participe, contagie-se! Espalhe gentileza por onde você estiver!

http://www.gentileza.net/

MSN - InfoMoney

Brasil é o país com o maior número de computadores infectados com vírus
No País, estão 16% das máquinas infectadas em todo o mundo, o maior índice. Em seguida, está a Rússia, com 8%

InfoMoney
29 maio 2009
SÃO PAULO - O Brasil é o país com o maior número de computadores ativos infectados por algum código malicioso. Segundo um estudo da Symantec, em abril deste ano, 16% das máquinas infectadas de todo o mundo eram brasileiras.
O número representa um aumento em relação a março, quando esse índice era de 14%. Após o Brasil, estão a Rússia, com 8%, a Turquia, com 7%, a Índia, com 6%, e os Estados Unidos, com 5%.
E-mails infectados
Mas esse não é o único ranking em que o Brasil lidera quando se trata de ameaças virtuais. Considerando os e-mails que possuem vírus, o País também está no topo da lista, já que, a cada 163,7 mensagens enviadas em maio, ao menos uma está infectada.
A média mundial é de um e-mail infectado em 317,8, uma queda de 0,01% em relação a abril. Já no Brasil, houve alta de 0,05% na mesma base de comparação.
Após o Brasil, aparecem a China (1 para 198,3), o Reino Unido (1 para 199,8), a Espanha (1 em 225,3) e a Alemanha (1 em 228,9).
Spams
Considerando a geração de spams, o Brasil não está no topo, mas em segundo lugar, tendo sido responsável pela criação de 10% dos spams enviados em todo o mundo durante o mês de maio.
Em primeiro lugar, estão os Estados Unidos, com 26%, enquanto no terceiro aparece a Índia (4%), seguida pela Coreia do Sul, Turquia e Rússia, também com 4% cada.
Ainda segundo o estudo da Symantec, essas mensagens não desejadas representaram 90% de todo o fluxo de e-mails monitorados durante o quarto mês do ano.

Corta-Jaca (Chiquinha Gonzaga)Duo CHORUS (Marcelo Fortuna and Lídia Serejo) live at the BYBLOS - Lisbon - Portugal

Nana Caymmi - Mãos de Afeto - Música de Ivan Lins

Elizete Cardoso - Só nos resta viver - Música de Angela Ro Ro (A VIDA É BELA SÓ NOS RESTA VIVER!!!!)

Angela Ro Ro - Amor Meu Grande Amor

Chico Buarque e Paula Toller cantam "Dueto"

Cássia Eller - Todo amor que houver nessa vida - Música do Cazuza e Frejat

Telegrama - Zeca Baleiro (beijar o portugues da padaria...eu estava só, sozinho, mais só que um paulistano...)

Pablo Neruda, Poema 18

O Vulgar Passou (Pablo Neruda, in 'Cadernos de Temuco')


















Não eras para os meus sonhos,não eras para a minha vida,
nem para os meus cansaços perfumados de rosas,
nem para a impotência da minha raiva suicida,
não eras a bela e doce, a bela e dolorosa.

Não eras para os meus sonhos, não eras para os meus cantos,
não era para o prestígio dos meus amargos prantos,
não eras para minha vida nem para a minha dor,
não eras o fugitivo de todos os meus encantos.
Não merecias nada. Nem o meu áspero desencanto
nem sequer o lume que pressentiu o Amor.

Bem feito,é muito feito que tenhas passado em vão
que a minha vida não se tenha submetido ao teu olhar,
que aos antigos prantos se não tenha juntado
a amargura dolente de um estéril chorar.

Tu eras para o imbecil que te quisesse pouco.
(Oh!meus sonhos doces, oh meus sonhos loucos!)
Tu eras para um imbecil, para um qualquer
que não tivesse nada dos meus sonhos, nada,
mas que te daria o prazer animal
o curto e bruto gozo do espasmo final.

Não eras para os meus sonhos, não eras para minha vida
nem para os meus quebrantos nem para a minha dor,
não eras para os prantos das minhas duras feridas,
não eras para os meus braços, nem para a minha canção.

Edvard Munch (December 12, 1863 -- January 23, 1944) (AMIGA JOANA D'ARC M.A.DA MATA DESTACA)

CIGARRA ENCONTRA NOVO PALCO!





















era sábado
o telefone toca
a cigarra atendeu
era do banco
a moça a cobrar a dívida
ouviu o canto mais belo e particular
de toda sua história !!
a cigarra ficou feliz por descobrir outro
meio interessante de fazer sua arte!
e a moça....que talvez fosse
uma cigarra também
disfarçada...(no papel de formiga...)
ficou intrigada
e perdeu o chão!
toda sua objetividade
de cobradora...
flutuou no ar junto com os dós... e las...
do forte canto da cigarra!

Nadia Stabile - 30/05/09

O Rio (Walder Maia do Carmo)

















O rio,frágil, na sua nascente
descreve seu leito
Seu curso solitário como paluge
alegre como o amanhecer
hospeda teus peixes
Olha o pescador
como uma oportunidade de alimentar
fica contente como os outros rios
a partilhar suas águas,seus segredos
Sua águas aquecidas pelo sol
evadem-se na tentativa de tocar o céu
Contesta seu destino na crença
do poder aprender mais do que o empírico
Acredita que precisa,antes de se entregar
ao mar,experimentar o mundo,
descobrir coisas...

"Índios" mostra cotidiano de uma das últimas tribos nômades do Brasil


29/05/2009 - 07h38

As informações estão atualizadas até a data acima. Sugerimos contatar o local para confirmar as informações
da Folha Online

Egberto Nogueire/Divulgação

Exposição de fotografias do Sesi retrata cotidiano de tribo nômade

Até 15 de junho, o Sesi A.E. Carvalho (região leste de São Paulo) promove a exposição "Índios", com retratos da tribo guajá feitos por Egberto Nogueira, fotojornalista que trabalhou em grandes publicações nacionais e clicou momentos históricos importantes --desde o embate entre Collor e Lula, em 1995, aos picos de caos do transporte coletivo da capital paulista.

Nesta mostra de temática social, encontram-se imagens do cotidiano de um dos últimos grupos nômades do Brasil, que, por questões de segurança, tem se fixado em alguns territórios. As fotografias foram tiradas no ano 2000, durante uma viagem de Nogueira à região denominada pré-Amazônia, localizada no Maranhão.

Na década de 1970, foram contabilizados cerca de 600 índios dessa tribo. Atualmente, esse número foi reduzido para 250.

Informações sobre eventos gratuitos e populares podem ser consultadas no site Catraca Livre.

Sesi A.E. Carvalho - r. Deodato Saraiva da Silva, 110, A. E. Carvalho, região leste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2280-2366. 2 a 15/6. Seg. a sex.: 10h às 17h. Grátis. Classificação etária: livre.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Rita Levi-Montalcini: A vida e o exemplo de uma grande mulher (AMIGO MARCELO ROQUE DESTACA) Vá clicando para ver os 35 slides

Mulheres-Uma_vida

FONTE : http://powerpointdownload.blogspot.com/2008_07_01_archive.html

Expo LSD de 1 a 12 de junho (Largados Solteiras e Desimpedidos) Abertura: segunda 1 de junho às 20hs























PAULO STOCKER
STOCKADAS - stockadas@uol.com.br

Rua dos Pinheiros, 493 - Pinheiros - SP
contato@coletivogaleria.com.br
11 30836478 / 11 91570258

FONTE: http://stockadas.zip.net/

Folhaonline 29/05/2009

29/05/2009 - 09h44

Secretário de Educação de SP admite falhas em processo de escolha de livros

FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo

O secretário estadual da Educação de São Paulo, Paulo Renato Souza, afirmou que vai mudar o processo de compra de livros para as escolas.

Ele pretende criar uma comissão de especialistas que fará um parecer sobre cada obra.

Nas últimas semanas, reportagens da Folha mostraram que, dos 818 títulos distribuídos para alunos da rede estadual de ensino na faixa dos nove anos, dois tinham linguagem inadequada: um livro em quadrinhos trazia palavrões e outro, um poema com ironias do tipo "nunca ame ninguém. Estupre".

*
FOLHA - Como os livros são escolhidos?
PAULO RENATO SOUZA - Cada processo na secretaria teve uma sistemática. No Ler e Escrever [projeto implementado pelo governador José Serra (PSDB) quando era prefeito de SP], mais da metade dos 818 títulos já era usada na secretaria municipal.

O Estado usou as mesmas obras e, como alguns títulos estavam fora de catálogo, pedimos que elas [as editoras] mandassem novos livros para essas faixas etárias.

Quem fez a seleção foi a mesma comissão que trabalhava no município, constituída de professores da rede municipal vinculados à coordenação do programa, mais alguns professores contratados especialmente para isso.

Havia normas claras para seleção, que, obviamente, ao menos nos dois casos, não foram seguidas. Foram cometidos erros no processo de seleção.

O que não tem sido destacado é que o programa é bom, necessário para a aprendizagem das crianças. Se há dois títulos errados, 816 são bons.

Mas, de fato, foi detectado problema com o livro sobre futebol [que continha palavrões]. Quem escolheu aquele livro leu o prefácio, a capa e algumas histórias, mas não as três que eram complicadas. O segundo livro é claramente inadequado para a idade. A poesia tem ironia. É uma reflexão de como não agir. Claro, isso só é entendido por alunos mais velhos.

FOLHA - Onde ocorreu o erro?
PAULO RENATO - No fato de não termos comissão formal de especialistas, que deveria ter escrito um parecer sobre cada livro. É o que faremos daqui para a frente, como eu fazia no Ministério da Educação [na gestão FHC].

FOLHA - Foi um erro da secretária Maria Helena Guimarães de Castro [as compras foram feitas no ano passado, na gestão dela]?
PAULO RENATO - Foi um erro da secretaria, da coordenação do programa, não quero responsabilizar ninguém [há uma sindicância para apurar o caso].

FOLHA - Após o primeiro problema, a secretaria disse que passava pente-fino nas demais obras...
PAULO RENATO - Vai acabar hoje [ontem] à noite. A poesia havia sido detectada na noite anterior à publicação [da reportagem de ontem]. Eles não me trouxeram a informação. Mas tinha sido detectado. Se houver necessidade, vamos excluir mais alguns títulos.

Temores (Walder Maia do Carmo)

Meus temores são obsessivos
tenho medo do medo
Não sei quem sou...
o divã me chama
Freud reclama minha ausência.

VOCÊ LIGA PARA O PANDA? (05 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE)


05 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente

Desde finais do século passado a questão do meio ambiente tem monopolizado as atenções de amplos segmentos sociais e não sem motivo. A escassez crescente de recursos, a poluição em larga escala do solo, do ar e das águas e os deletérios efeitos do aquecimento global são problemas que podem efetivamente comprometer o futuro da espécie humana.

Por isso mesmo, o equilíbrio ambiental tornou-se um paradigma central em muitas políticas públicas e igualmente, uma temática indispensável no cotidiano escolar. A educação ambiental tem, neste sentido, uma importância estratégica. Ninguém pode contestar, a mudança das atitudes diante da natureza tem obrigatoriamente na sala de aula um espaço fundamental na promoção de novos procedimentos e consolidação da consciência ambiental.

Nesta perspectiva, a percepção que tem sido construída a respeito da defesa da natureza interessa a todos os educadores. Afinal, as pessoas se mobilizam a partir do que é conceituado como conservação da natureza, isto é, tendo por marco uma esfera imaginária do natural. Decididamente, integrariam esta iconografia paisagens como a Mata Atlântica, o Pantanal e a Amazônia, assim como as baleias, os golfinhos, a ararinha azul, o mico-leão dourado e certamente, o simpático urso panda. Transformados em verdadeiros ícones da questão ambiental, estas representações são presença marcante nos trabalhos escolares apresentados no transcorrer de comemorações como a Semana do Meio Ambiente e em outros eventos com perfil ecológico.

Assim tem sido durante muitos anos e do ponto de vista da construção do conhecimento, a repetição destas imagens reforça sua influência de um modo incontestável. Contudo, na opinião do autor deste texto, esta postura poderia no mínimo ser questionada. Algumas indagações pertinentes: Trabalhando esta reserva imaginária do natural estaríamos de fato defendendo o meio ambiente? Centrar a atenção nas espécies da vida selvagem consolidaria a defesa dos seus habitat, poupando-as da extinção? Por fim, sendo mais incisivo: este modelo contribui para que as pessoas alterem seu relacionamento com o meio natural?(...)

LEIA NA ÍNTEGRA EM : http://www.cortezeditora.com.br/vc_liga_pro_panda.php

* Maurício Waldman tem formação na USP em sociologia, antropologia e geografia e atua na questão ambiental desde meados dos anos setenta. Foi elencado em enquete do CEBRAP em 2003 como um dos trinta ambientalistas históricos do Estado de São Paulo. Waldman colaborou com Chico Mendes, participou de movimentos em defesa da Represa Billings e foi um dos veteranos da Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente (APEDEMA, SP). Foi secretário do meio ambiente de São Bernardo do Campo e Chefe da Coleta Seletiva de Lixo de São Paulo. Tem muitos artigos e livros publicados na área ambiental, trabalha como consultor ambiental e é professor de Pós-Graduação em Gestão Ambiental na PUC-MG. Home-page: www.mw.pro.br; E-mail: mw@mw.pro.br


Dia Mundial Sem Tabaco no HC - SÃO PAULO - É HOJE!!

Dia 29/5/2009

O evento inicia-se hoje. Duração: 1 dia

Agência FAPESP – Uma série de atividades na próxima sexta-feira (29/5) marcará as comemorações do Dia Mundial Sem Tabaco (31/5) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde.

A partir das 9 horas, haverá distribuição de material educativo, palestra e também a premiação do vencedor do concurso “Escreva uma frase: faça um ex-fumante”, direcionado aos profissionais do Instituto Central do HC.

A palestra será proferida pelo diretor do instituto, Carlos Suslik, que falará sobre os resultados de seis meses do projeto “ICHC livre do Tabaco”, que proibiu o fumo até mesmo nos jardins do HC e assegurou assistência aos pacientes dependentes durante o período de internação.

Mais informações: www.hcnet.usp.br e (11) 3069-6694/7053.

FONTE: http://www.agencia.fapesp.br/materia/10564/dia-mundial-sem-tabaco-no-hc.htm

PARTE FINAL DO LIVRO DE IVAN ILLICH - SOCIEDADE SEM ESCOLAS DE IVAN ILLICH (fragmento)


(...)Precisamos ainda encontrar um nome para os que valorizam mais a esperança do que as expectativas. Precisamos de um nome para os que amam mais as pessoas do que os produtos, os que acreditam que
Ninguém é desinteressante.
Seu destino é semelhante à crônica dos planetas.
Nada há nele que não seja particular,
cada planeta é diferente de outro.
Precisamos encontrar um nome para os que amam a Terra 
onde cada um possa encontrar o outro.
E se uma pessoa viver na obscuridade,
fizer seus amigos nesta obscuridade,
a obscuridade não é desinteressante.
Precisamos encontrar um nome para os que colaboram com seu irmão prometeico no acender o fogo e modelar o ferro. Mas os que assim procedem devem empregar sua habilidade para se inclinar, cuidar e esperar pelo irmão, sabendo que:
para cada um seu mundo é privado,
e neste mundo um excelente minuto,
e neste mundo um trágico minuto,
e estes são privados. *
Sugiro que estes irmãos e irmãs, cheios de esperança, recebam o nome de homens epimeteus.

http://www.scribd.com/doc/4098810/Ivan-Illich-Sociedade-sem-Escolas.

FRAGMENTO DO LIVRO "SOCIEDADE SEM ESCOLAS" DE IVAN ILLICH (A DESESCOLARIZAÇÃO DA SOCIEDADE)

(...)A existência de escolas produz a demanda pela escolarização. Uma vez que aprendemos a necessitar da escola, todas as nossas atividades vão assumir a forma de relações de cliente com outras instituições especializadas. Uma vez que o autodidata foi desacreditado, toda atividade não profissional será suspeita. Aprendemos na escola que toda aprendizagem profícua é resultado da freqüência, que o valor da aprendizagem aumenta com a quantidade de insumo (input) e, finalmente, que este valor pode ser mensurado e documentado por títulos e certificados. Na realidade, a aprendizagem é a atividade humana menos necessitada de manipulação por outros. Sua maior parte não é resultado da instrução. É, antes, resultado de participação aberta em situações significativas. A maioria das pessoas aprende melhor estando «por dentro»; mas a escola faz com que identifiquemos nosso crescimento pessoal e cognoscitivo com o refinado planejamento e manipulação. Quando um homem ou uma mulher aceitou a necessidade da escola, torna-se fácil presa para outras instituições. Quando os jovens permitiram que sua imaginação fosse formada pela instrução curricular, estão condicionados ao planejamento institucional de qualquer espécie. A «instrução» lhes turva o horizonte da imaginação. Não podem ser traídos, mas apenas ludibriados, porque lhes foi ensinado que substituíssem a esperança pelas expectativas.(...)

http://www.scribd.com/doc/4098810/Ivan-Illich-Sociedade-sem-Escolas.

TREMAIS ! - CãRiùá - TaTaRaNa

TODO
TEMPO.
TUDO
TENTA,
TORNAR
TOLO.

ONDE FOI PARAR A LINGÜÍSTICA.
O QUE SERÁ DA POBRE LINGÜIÇA.
SEM A DIÉRESE A LÍNGUA PADECE.
E É ASSIM, QUE O IDIOMA FENECE.

CãRiùá - TaTaRaNa

Quem vai explicar a criança;
na inocência da sua infância,
que ter-se-à de ler o "quente"
contido na palavra eloqüente,
"D I F E R E N T E"
da pronunciada em esquente.

www.cariua.com
cariua@cariua.com
http://pt-br.facebook.com/people/Cariua-Tatarana/1143125516

"Depois de Sol, Chuva e Neblina" - CâRiùá-TaTaRaNa

Mil motivos tiraram da rotina.
Primeiro foi a "dona" preguiça
que resolveu fazer uma visita
e ficou mais tempo que previa.

Os outros não tinham primazia.


"ASPIRAR"

VENS
QUE TE QUERO AGORA,
SUAVE
COMO VENTO QUE ASSOPRA.

DENTRO
DESTA ESSÊNCIA AFLORA,
DESEJO
DE QUE ALGUM DIA POSSA.


CãRiùá-TaTaRaNa

cariua@cariua.com

AMOR - CâRiùá-TaTaRaNa

"igual ao amor não existe coisa melhor"

O Amor para mim
é como um encanto.
Que me dá prazer
e não causa pranto.

É semente fértil
vai germinando.
Sem necessidade
de estar aguando.

CãRiùá - TaTaRaNa

P.S: Amor é uma coisa de e entre humanos.
É um sentimento baseado na satisfação do ego.
Do resto; adoramos, gostamos e até veneramos.
O uso desregrado da palavra acabou por à banalizar.

CONSOLO - CâRiùá-TaTaRaNa - "Iris de Castro"

O MUNDO não é TODO é MEIO.
Nada é DEFINITIVO, Tudo é PASSAGEIRO.
Enquanto uns vão lustrando a CASCA,
o MIOLO vai apodrecendo.

Mesmo assim fico surpreso,
Pois quanto mais ensino,
mais vou apreendendo.


"NOSSA ARTE FINAL"

ao final da página
descobre:

só consegue passar
um esboço
sempre inacabado
de si mesmo.

depois de um tempo
percebe...
não estar completo

é que faz real
o seu retrato
cada palavra
revela um detalhe
define nuances
de sua interna
arte final
"Iris de Castro"

Inté-Mais

CâRiùá-TaTaRaNa

www.cariua.com - www.toryba.com

O defunto era maior

Invisíveis palavras pairam...
minhas percepções
Encontram-se com
outras percepções
Por querer!...
Sem querer...
Rompem a crosta da indiferença
Unilateral...quem sabe!?...
E etéricamente fundem-se!
Mesmo sem ter a cola
Do outro lado.

Esperar...esperar...
Expectativa...
Frustração...
O tempo é muito
Para pouca calma.
O tempo é pouco
Para muita calma.
Espero a estrela
No início da noite
Ela me espera
Quando não apareço
Ainda assim
Ela está lá!

Nadia Stabile – 29/05/09

O QUE É ANTIMATÉRIA?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo (desde Março de 2008)
Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.

Na Física de partículas e na Química quântica, a antimatéria é a extensão do conceito de antipartícula da matéria, por meio de que a antimatéria é composta de antipartículas da mesma maneira que matéria normal está composta das partículas.

Por exemplo, um anti-elétron (um pósitron, elétron com carga positiva) e um antipróton (um próton com carga negativa) poderiam dar forma a um átomo de anti-hidrogênio da mesma maneira que um elétron e um próton dão forma a um átomo normal do hidrogênio da matéria.

Além disso, a mistura da matéria e da antimatéria conduziria ao aniquilamento de ambos, da mesma maneira que a mistura das antipartículas e das partículas, criando assim fotões de grande energia (raios gamma) e outros pares de partículas e antipartículas. As partículas que resultam do aniquilamento matéria-antimatéria são dotadas de energia igual à diferença entre a massa do descanso dos produtos do aniquilamento e a massa do descanso do par original da matéria-antimatéria, que é sempre grande.

Há uma especulação considerável na ciência e na ficção científica a respeito de por que o universo observado parece ser constituído inteiramente de matéria. Especula-se a respeito de outros lugares possivelmente constituídos apenas por antimatéria. Atualmente, a assimetria aparente entre matéria e antimatéria é um dos maiores problemas sem solução da física. Os possíveis processos pelo que ocorreu são explorados mais detalhadamente no bariogênese.

Em 1995, foram produzidos antiátomos de hidrogênio, assim como núcleos de antideutério, criados a partir de um antiprotão e um antineutrão. Porém, não houve sucesso na obtenção de antimatéria de maior complexidade.

A antimatéria cria-se no universo como resultado da colisão entre partículas de alta energia, como ocorre no centro das galáxias, entretanto, não se tem detectado nenhum tipo de antimatéria como resíduo do Big Bang, coisa que ocorre com a matéria normal. A desigual distribuição entre a matéria e a antimatéria no universo tem sido, durante muito tempo, um mistério. A solução mais provável reside em certa assimetria nas propriedades dos mesões-B e suas antipartículas, os antimesões-B [1].

Os positrões e os antiprotões podem ser armazenados num dispositivo denominado "armadilha" (Penning trap, em inglês), que usa uma combinação de campos magnéticos e elétricos. Para a criação de armadilhas que retenham átomos completos de anti-hidrogênio foram empregados campos magnéticos muito intensos, assim como temperaturas muito baixas. As primeiras destas armadilhas foram desenvolvidas pelos projetos ATRAP e ATHENA. O símbolo que se usa para descrever uma antipartícula é o mesmo símbolo da partícula normal, porém com um traço sobre o símbolo. Por exemplo, o antiprotão é simbolizado como: (\bar{\mbox{p}}).

As reações entre matéria e antimatéria tem aplicações práticas na medicina como, por exemplo, na tomografia por emissão de positrões (PET).
Índice


* 1 A antimatéria como combustível
* 2 A teoria
* 3 Ver também
* 4 Ligações externas

A antimatéria como combustível

As colisões entre matéria e antimatéria convertem toda a massa possível das partículas em energia. Esta quantidade é muito maior que a energia química ou mesmo a energia nuclear que se podem obter atualmente através de reações químicas ou fissão nuclear. A reação de 1 Kg de antimatéria com 1 Kg de matéria produziria 1.8×1017 J de energia ( segundo a equação E=mc² ). Em contraste, queimar 1 Kg de petróleo produziria 4.2×107 J, e a fusão nuclear de 1 Kg de hidrogênio produziria 2.6×1015 J.

A escassez de antimatéria significa que não existe uma disponibilidade imediata para ser usada como combustível. Gerar somente um antiprotão é imensamente difícil e requer aceleradores de partículas, assim como imensas quantidades de energia (muito maior do que a obtida pelo aniquilamento do antipróton), devido a ineficiência do processo. Os métodos conhecidos para produzir antimatéria também produzem uma quantidade igual de matéria normal, de forma que o limite teórico do processo é a metade da energia administrada se converter em antimatéria. Inversamente, quando a antimatéria é aniquilada com a matéria ordinária, a energia emitida é o dobro da massa de antimatéria, de forma que o armazenamento de energia na forma de antimatéria poderia apresentar (em teoria) uma eficiência de 100%.

Na atualidade, a produção de antimatéria é muito limitada, porém tem aumentado em progressão geométrica desde o descobrimento do primeiro antipróton em 1995. A taxa atual de produção de antimatéria é entre 1 e 10 nanogramas por ano, esperando-se um incremento substancial com as novas instalações do CERN e da Fermilab.

Considerando as partículas mais elementares que se conhecem atualmente: Lépton (Elétron, Elétron-neutrino, Múon, múon-neutrino, Tau e Tau-neutrino), Quarks (Up, Down, Charm, Strange, Top e Bottom) e Bósons (Fótons, Glúons, Bósons vetoriais mediadores e grávitons), podemos dizer que para cada uma delas, existe uma antipartícula, com massa igual porém com carga elétrica e momento magnético inverso. Elas dão origem ao antielétron (chamado também de pósitron), ao antipróton e ao antinêutron - a antimatéria, portanto.
Portal A Wikipédia possui o(s) portal(is):
Portal de Física
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{{{Portal3}}}
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{{{Portal5}}}


[editar] A teoria

A teoria mais aceita para a criação do universo é a do Big Bang que diz que tudo se iniciou em uma grande explosão. Nos primeiros instantes o universo não era constituído por matéria mas sim por energia sob forma de radiação. O universo então passou a se expandir e, conseqüentemente, a se resfriar. Pares de partícula-antipartícula eram criados e aniquilados em grande quantidade. Com a queda de temperatura a matéria pôde começar a formar hádrons, assim como a antimatéria a formar antihádrons, pois matéria e antimatéria foram criadas em quantidades iguais. Atualmente, no entanto, parece que vivemos em um universo onde só há matéria. O que aconteceu, então, à antimatéria que foi criada em associação a esta matéria?

Na realidade, já é estranho que o universo exista, pois, quando a matéria e a antimatéria se encontram, o processo inverso da criação ocorre, ou seja, elas se aniquilam gerando apenas energia nesse processo. Seria altamente provável, portanto, que logo após terem sido criadas, partículas e antipartículas se aniquilassem, impedindo que corpos mais complexos como hádrons, átomos, moléculas, minerais e seres vivos pudessem se formar. Acredita-se que esse processo de criação e aniquilação realmente ocorreu para quase toda a matéria criada durante o início da expansão do universo, mas o simples fato de existirmos indica que ao menos uma pequena fração de matéria escapou a esse extermínio precoce.

É possível que algum processo, de origem desconhecida, tenha provocado uma separação entre a matéria e a antimatéria. Neste caso existiriam regiões do universo em que a antimatéria e não a matéria seria mais abundante. Planejam-se alguns experimentos no espaço para procurar essas regiões. No entanto, como até hoje não se conhece um processo capaz de gerar tal separação, a maioria dos cientistas não acredita nessa hipótese.

Por outro lado, existe a possibilidade de que a natureza trate de forma ligeiramente diferente a matéria e a antimatéria. Se isto for verdade, seria possível que uma pequena fração da matéria inicialmente criada tenha sobrevivido e formado o universo conhecido hoje. Há resultados experimentais e teóricos que apontam nesta direção.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Antimat%C3%A9ria

Rejuvenescimento com células-tronco

13/4/2009
SEGS Portal Nacional Seguros e Saúde

O potencial infinito da biotecnologia já traz resultados surpreendentes e extremamente eficazes na beleza

As pesquisas com Células-tronco são apontadas como as promotoras da cura de várias doenças. Por esta razão, pesquisadores do mundo todo se especializam em biotecnologia para ampliar o espectro de patologias tratadas e trazer a saúde para o maior número de pessoas possível. Mas, com tantos estudos, foi possível também detectar uma forma de aplicação nunca antes imaginada. Hoje, as Células-tronco são o sinônimo do futuro dos tratamentos de beleza.

A interrupção do envelhecimento celular e o desaparecimento gradativo das rugas da pele do rosto, pescoço, colo e mãos já são possíveis de se realizar em laboratório. Graças às Células-tronco, os fibroblastos, responsáveis pela fabricação de colágeno e elastina, que sustentam a pele, podem ser renovados e multiplicados.

Por meio da retirada de apenas um fragmento da pele de poucos milímetros, em geral da região da nuca ou região pubiana, o material é enviado para um laboratório, que, depois de cultivado por até 60 dias, gera milhões de células jovens e superprodutoras de colágeno, o que garante em poucas semanas a volta da firmeza, viço e brilho da pele. Estas células novas são preparadas em 30ml no soro em gel do material do próprio paciente e distribuídas em seringas de 10ml cada, a serem aplicadas a cada 30 dias nas partes do corpo em que se pretende perder rugas e ganhar firmeza, como o colo, rosto, pescoço e mãos. A manutenção é feita uma vez ao ano.

A aplicação é feita da mesma forma que a toxina botulínica, ou seja, com um anestésico local, pequenas picadas a 4 mm de profundidade são realizadas nas regiões de maior flacidez e marcas de expressão. Os fibroblastos podem ser congelados por cerca de quinze anos e as aplicações podem ser mensais, para acelerar a produção de colágeno.

As primeiras pesquisas com célula-tronco para rejuvenescimento surgiram na década de 90, nos Estados Unidos. No Brasil, o Laboratório Excellion lançou o projeto para o Brasil, detém a licença de manipulação das células da ANVISA e o médico Dermatologista Dr. Jardis Volpe, da Clinica Volpe, de São Paulo, é o precursor da técnica em São Paulo. Com o potencial de um resultado tão surpreendente, a técnica indolor e o benefício do futuro da biotecnologia, esta é uma tendência que deve permanecer para sempre no mercado da estética e beleza, profetiza Dr. Jardis.[14]

Jardis Volpe

Médico Cosmiatra - Dermatologia

Médico formado pela Universidade de São Paulo (USP). Estágio em Dermatologia no Hospital das Clínicas de SP; Pós-graduação em Medicina Estética pela Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME-São Paulo); Pós-graduação em Dermatologia Cosmética e Cosmiatria pela Sociedade Argentina de Cosmiatria; Curso Internacional de Envelhecimento Cutâneo; Membro da União Internacional de Medicina Estética (U.I.M.E.); Membro da Sociedade Francesa de Mesoterapia - Paris

www.clinicavolpe.com.br

Outras Notícias


22/5/2009 - Cientistas brasileiros testam o uso da células-tronco contra a cegueira

18/5/2009 - Alternativa Chinesa

18/5/2009 - Novas chances reprodutivas / FERTILIDADE

24/4/2009 - Cientista usam células-tronco para tratar doença que causa cegueira

24/4/2009 - Células-tronco que atuam contra doença que causa cegueira

15/4/2009 - Terapia celular reverte diabetes tipo 1

13/4/2009 - Tratamento com células-tronco no ovário pode adiar a menopausa

8/2/2009 - Informações sobre Células-Tronco

6/2/2009 - Células-Tronco revertem esclerose múltipla

2/11/2008 - Brasil tem avançado muito na pesquisa de células-tronco

FONTE: http://www.cordvida.com.br/noticias/Rejuvenescimento-com-celulas-tronco.

O CORVO - Edgar Allan Poe


Tradução de Fernando Pessoa (1924)

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

'Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste, vagos curiosos tomos de ciências ancestrais ...' (Ilustração de Gustave Doré)

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!

Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo:
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, de certo me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo
Tão levemente, batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.

'E abri largos, franqueando-os, meus umbrais. Noite, noite e nada mais.' (Ilustração de Gustave Doré)

A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse os meus ais,
Isto só e nada mais.

Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.
Meu coração se distraia pesquisando estes sinais.
É o vento, e nada mais."

FONTE: http://www.helderdarocha.com.br/literatura/poe/pessoa1.html

CIÊNCIA,RELIGIÃO E POESIA

O ACELERADOR DE PARTÍCULAS E A PARTÍCULA DE DEUS, AGORA NA POESIA DE MARCELO ROQUE

www.eca.usp.br/nucleos/njr/abradic/

BUSCANDO MEU "BÓSON DE HIGGS"

Acelero versos
como quem acelera partículas
Recrio silêncios e explosões
preencho com formas, supostos vazios
para que então,
nas entrelinhas das descobertas,
na ante-sala do Éden,
eu possa por fim ...
redescobrir a mim mesmo ...

Marcelo Roque

quinta-feira, 28 de maio de 2009

CIÊNCIA E IGREJA

Anjos e acelerador de partículas
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/catedra
Glória Kreinz
O ano da França no Brasil promete ser uma mostra de novidades e de interação. Há espaço nesta mostra para os Audiovisuais científicos, o que satisfaz bastante. De qualquer forma, com o filme Anjos e Demônios em cartaz, a língua francesa recebe um destaque especial. O filme é baseado no livro de Dan Brown, e para nós interessa o fato do acelerador de partículas estar em destaque. O filme começa com ele.Há descrição de seus interiores.
Segundo o crítico Ronaldo D’Arcadia o filme mostra a coragem do diretor Ron Howard ao adaptar este sucesso de literatura pop. “Depois do polêmico ‘O Código Da Vinci’, obras anteriores de Brown vieram à tona, entre elas ‘Anjos e Demônios’. Com uma turma de seguidores jovens - que tiveram o escritor como o primeiro autor lido na vida -, ele alcançou um sucesso febril e a adaptação de sua obra para os cinemas era inevitável. E foi o que aconteceu em 2006 com o já citado “O Código Da Vinci”, mas o resultado decepcionou. Porém, Ron Howard, que dirigiu este primeiro longa, não desanimou e retomou as aventuras de Robert Langdon, dessa vez com um pulso mais firme na direção.
“A trama é muito interessante e aborda de forma bastante didática – como é costume de Brown - todo o ritual da Igreja Católica mediante a morte do Santo Papa e esmiúça o conclave, reunião realizada para decidir quem será o substituto do chefe maior da igreja. Paralelamente, cientistas concretizam algo espetacular e criam a antimatéria. Em outras palavras, se tornam criadores da vida, algo que bate de frente com todos os princípios da religião católica. O problema começa quando esta antimatéria é roubada e os “preferetti” (os preferidos para o cargo de Papa) são sequestrados.”
Há toda uma seqüência de fatos até o final, mas como dissemos o fenômeno de o acelerador de partículas estar em destaque é o que mais nos interessa. De certa forma o acelerador e a antimatéria produzida por ele é o centro da ação. E como fazemos dele um símbolo da ciência no século XXI, e da pretensão dos homens o filme vale por isto.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

DELICIA - "QUEM LIGA" (do blog QUEM LIGA!?) clique aqui

oi moço tudo bom
papos desconcertantes ou nao
meo só conversa de boa
sincera
sem cliche sem poses
apenas sinceridade sem criticas
sem grandes afinidades
apenas ideias soltas
como é gostoso isso
conhecer o outro tranquilamente
liberdade de ser e agir
como é delicioso isso
alguem te aceitar ou simplesmente estar lá sem nem muito pensar
a levesa
sem grandes dramas da vida
apenas contos..apenas opiniões
superadas....
na boa

http://quemliga90s.blogspot.com

"IMPER@TIVO´$'' mcs disse...(LEITOR DISSE)

" IMPER@TIVO`$ mcs "
mais um grupo que veio pra revolucionar

Imperativos mcs é mais um grupo de MINAS GERAIS da cidade de Uberaba, o grupo é formado por 4 integrantes sendo eles: Jonny C (vocal) Mano W.a (vocal) Didi (beckvocal) o grupo tem 5 anos de correria, e até no começo de Agosto o grupo lançara seu primeiro album, (ENTÃO PENSE DUAS VEZES) o grupo agradece todos aqueles que sempre acreditaram na sua caminhada, e a todas as favelas e periferias do brasil e do mundo, IMPERATIVOS é mais um grupo que quer mostra suas idéias positivas no rap nacional........

CONTATOS email : imperativos_somloko@yahoo.com.br
msn : imperativosmcs@hotmail.com
telefone : 34 3314 - 5574

http://imperativosrap.blogspot.com/2009/05/impertivo-mcs-nova-cara-do-rap-nacional.html#comments

CRUZEMOS OS BRAÇOS E ESPEREMOS!

DAR TEMPO AO TEMPO
DAR $$$$$$$$$ AO $$$$$$$$$

FALTA TEMPO

"time is money"
falta tempo
falta money
falta paciência
falta vontade
sobra preguiça
falta carinho
faltam horas de sono
o $$$$ faz não dormir
e faz dormir...
falta respeito
sobra desânimo
falta de vergonha
falta de hospitalidade
de humanidade
de compreensão
cada $egundo vale muito!
vale $$$$$$$$$$$
mas falta $$$$$$$
porque falta tempo!!!!
dizem que tempo e $$$ são a saída pra tudo!
mas
falta tempo!
falta tempo pra ganhar $$$$$$$$$
falta $$$$$$$$$ pra ganhar tempo!
só quem tem tempo e $$$$
ganha mais $$$$$$$$$$

Nadia Stabile - 27/05/09

"TUDO COMEÇA NA RUA"

a rua fala
conversas além das palavras
postes tem ouvidos
roupa suja se lava na lavanderia da esquina
o asfalto diz: pise e fique à vontade
o exemplo começa nas ruas
em casa!? só se tem maus exemplos!
a marginalidade está pelas casas!

Nadia Stabile - 27/05/09

Falta de Primavera (Walder Maia do Carmo)

Beija-flor
Avoa para a primavera
não encontra flores
Perece,
morre agonia
de falta de Primavera.

terça-feira, 26 de maio de 2009

às mulheres

as mulheres maduras são mais belas
não querem provar nada
são elas mesmas
são doces e fortes
mães, mulheres

olhares fortes
passo firme

a juventude é ilusão

a juventude não é o ápice

HENFIL - CARTAS DA MÃE - TRÊS PARTES







Cartas da mãe é uma crônica sobre o Brasil dos últimos 30 anos contada através das cartas que o cartunista Henfil (1944/1988) escreveu para sua mãe, Dona Maria. Estas cartas, publicadas em livros e jornais, são lidas pelo ator e diretor Antônio Abujamra enquanto desfilam imagens do Brasil contemporâneo. Política, cultura, amigos e amor são alguns dos temas que elas evocam, criando um diálogo entre o passado recente do Brasil e nossa situação atual. Artistas, políticos e amigos de Henfil, entre eles o atual Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o escritor Luis Fernando Veríssimo, os cartunistas Angeli e Laerte e o jornalista Zuenir Ventura, falam sobre a trajetória do cartunista dos anos da ditadura militar até sua morte. Animações inéditas de seus cartuns complementam o documentário dirigido por Fernando Kinas e Marina Willer em 2003.

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Fotojornalismo convence
Yuri Gonzaga da equipe do NJR-ECA/USP é primeira página da Folha de S.Paulo, hoje, 26/05/2009, com fotos semelhantes. As fotos foram publicadas ontem no Notícias ABRADIC http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/abradic/, um dos nossos boletins eletrônicos. Yuri Gonzaga é o editor deste boletim. Glória Kreinz é a professora responsável e faz a supervisão editorial.

Momentos da invasão da Reitoria da USP na tarde de 25/05/2009


Policias permanecem no Campus da USP/Butantã em frente à Reitoria a partir da tarde de ontem.

humor

falta humor sério (contradição?) na política...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

SEMPRE HÁ TEMPO

Nunca é tarde para se despertar
para ler o primeiro livro
para comprar a primeira briga
Nunca é tarde para rir de si mesmo
para andar de pijama na rua
e dar bom dia ao criado-mudo
Nunca é tarde para se plantar uma árvore
reaprender a andar de bicicleta
e compôr uma canção
Nunca é tarde para se mudar de partido
para anular um voto
ou tirar o título
E principalmente ...
Nunca, nunca é tarde para amar
para ser amado
ou mesmo,
para se reinventar um antigo amor

Marcelo Roque

TOLERÂNCIA NÃO!!! HOSPITALIDADE!!!

o que é ser hospitaleiro!?
como você age quando recebe um amigo em sua casa?
você consegue fazer seu amigo se sentir bem em sua casa?
e quando você conversa com alguém...
você consegue abrir seus ouvidos como quem abre sua casa a um amigo?

na tv, o rabino diz que só a tolerância não basta!
a palavra hospitalidade seria uma das saídas
para que diálogos existissem de verdade!

diz ele que a hospitalidade implica em aceitar
que "o que é teu é teu,e o que é meu é teu!"
e na hora da conversa os meus ouvidos seriam teus!...
diz ele também que os momentos mais significativos de nossas vidas,
são aqueles em que estivemos íntegros!
e não aqueles que imaginamos...

Nadia Stabile - 25/05/09

*Livro :
"TIRANDO OS SAPATOS: O CAMINHO DE ABRAÃO, UM CAMINHO PARA O OUTRO"
AUTOR : Nilton Bonder

domingo, 24 de maio de 2009

Os Homens do Caranguejo - FOTOS DE JESUS CARLOS (clique aqui)































Os Homens do Caranguejo

©Jesus Carlos/Imagemlatina
Pesca do caranguejo nos arredores da comunidade de Nossa
Senhora do Livramento, município de Santa Rita, Paraíba.

FONTE : http://jesuscarlos-fotografias.blogspot.com/

BLOG VIVA BABEL E A MEMÓRIA DOS JORNALISTAS (clique aqui)

CLIQUE NOS LINKS:
Maio (17)

Francês invade Museu da Língua Portuguesa















Instalação na entrada reúne 5 mil palavras do nosso vocabulário com origem francesa

Publicado em 11/05/2009

A onda de bistrôs na cidade ou nomes como Campo de Marte (de Champ de Mars) e Campos Elíseos (de Champs-Élysées) são apenas dois dos exemplos da vasta e antiga influência da língua e da cultura francesas sobre a nossa.

É desse trânsito livre que se trata a exposição O Francês no Brasil em Todos os Sentidos, que abre hoje para convidados no Museu da Língua Portuguesa e a partir de amanhã para o público.

Uma das principais atrações do Ano da França no Brasil, a mostra é a primeira binacional do museu, inaugurado em 2006. Diferentemente de outras exposições, é a única que não se dedica a uma obra literária ou a um autor.

Com curadoria assinada por dois franceses e um brasileiro, a mostra foi pensada como "um mosaico da presença francesa no Brasil por meio da palavra", como define o curador Álvaro Faleiros, poeta e professor de literatura francesa da USP.

A ideia fica clara logo na instalação da entrada. Formado por viadutos metálicos com vias iluminadas, o painel exibe palavras franceses incorporadas ao nosso vocabulário e a frase "Em nosso idioma mais de 5.000 palavras têm origem francesa".

Outro ponto entre os 14 espaços da exposição é o dos Falsos Cognatos, palavras semelhantes com significados diferentes, com cenário inspirado no Centro George Pompidou, em Paris.

FONTE: http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=17,38179
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